Você sabia que existem vários Métodos de Controle de Estoque? Isto porque, há empresas de diversos tipos e cada uma se ajusta a um modo de gestão.
O Controle de Estoque ajuda a empresa a manter seus processos organizados, além da produtividade e competitividade ativas no mercado.
Por isso, entender os métodos existentes para a gestão de um estoque irá ajudar em toda a movimentação e armazenagem de produtos, ferramentas e matérias-primas da corporação.
A importância de um Controle de Estoque
Um Controle de Estoque é praticamente uma obrigação para as empresas, isto porque, mantém os processos organizados e os setores em produção.
O estoque é um setor totalmente logístico e estratégico, não sendo restrito apenas a entradas e saídas de produtos e materiais.
Pois, o armazenamento de estoque contém também, ativos que envolvem diretamente o capital de giro da empresa, ou seja, o controle de estoque afeta, diretamente, outros setores, como comercial, financeiro, marketing e etc.
Sendo assim, quando este tipo de processo é mal executado ou desorganizado, é possível que haja prejuízo e perdas para a corporação.
Portanto, um controle de estoque estratégico permite:
- Otimização do espaço físico do estoque;
- Organização de compras;
- Comunicação exitosa entre os departamentos – compras, vendas e estoque – da empresa;
- Eficiência na gestão de produção;
- Agregação de valor em produtos/serviços que a empresa oferece;
- Redução de problemas, e eventuais perdas e prejuízos na empresa.
Ter planejamento na compra de produtos e em sua reposição e manutenção no estoque, evita sofrimento com falta de mercadoria para os clientes.
Porém, a compra em excesso de materiais e produtos pode resultar em despesas desnecessárias e mercadoria encalhada no estoque.
Por isso, um monitoramento de estoque preciso e estratégico é indispensável em uma corporação.
5 Métodos de Controle de Estoque
Para que todos os benefícios de um bom monitoramento de estoque sejam refletidos na corporação, é importante estar por dentro de todos os Métodos de Controle de Estoque.
Confira cinco deles a seguir:
Método PEPS
PEPS, sigla de “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”, é uma metodologia com o princípio de que as mercadorias antigas devem ser as primeiras a serem vendidas.
Ou seja, segue a ordem cronológica de venda dos produtos, a medida em que eles são adquiridos e vendidos.
Aqui, o cálculo é feito a partir das mercadorias mais antigas para as mercadorias mais novas.
Este, é um dos métodos mais utilizados pelas empresas, pois, controla a validade dos produtos.
Quando a venda ocorre, dá-se baixa no sistema, das primeiras unidades que entraram no estoque.
Assim, é seguida uma ordem de mercadoria por lote, os primeiros que entraram na empresa, são os primeiros que saem.
Método UEPS
Esta metodologia é contrária à passada, aqui, a prioridade é a comercialização dos últimos produtos que entraram no estoque da empresa, por isso o nome “Último a Entrar, Primeiro a Sair”.
Nesta estratégia, o cálculo – custo dos produtos vendidos – é baseado no valor dos produtos mais recentes do estoque.
Neste caso, os gestores precisam estar muito atentos à rotatividade dos produtos presentes no estoque.
Atente-se que, empresas que distribuem produtos não perecíveis não devem trabalhar com este tipo de método, por conta da validade dos mesmos.
Método do Custo Médio
O Custo Médio, conhecido também como Método da Média Ponderada ou Média Móvel, é um dos métodos mais utilizados e mais eficientes.
Ele funciona da seguinte forma: A cada entrada de um novo produto, o cálculo de custos é refeito.
Basta somar os custos dos produtos antigos com os valores dos produtos novos e dividir pela quantidade total dos itens ainda disponíveis no estoque.
Uma das vantagens deste método é que ele é aceito pelo Fisco, para contabilização e comprovação do Imposto de Renda.
Método Just in Time
O Just in Time (tradução “no momento certo”) é uma metodologia desenvolvida para reduzir custos.
Nele, o estoque é mantido apenas para atender os clientes, ou seja, contém apenas o suficiente para o momento.
Por isso, é preciso muita atenção por parte dos gestores, para que a empresa não seja prejudicada com a falta de produtos e assim, perca vendas e clientes.
Nesse caso, manter uma boa relação com bons fornecedores é preciso, basta verificar se os mesmos podem atender as demandas da empresa com agilidade e precisão.
Método da Curva ABC
A Curva ABC, conhecida também como Análise de Pareto, identifica que 80% do faturamento do negócio resulta de 20% dos itens do estoque.
Esta metodologia cria categorias no estoque, desta forma, produtos com maior e menor importância são apontados.
O estoque é dividido respectivamente em grupo A, grupo B e grupo C, sendo eles:
Grupo A = Principais produtos para a empresa, que geram alta lucratividade e alto faturamento, porém, com giro razoável.
Grupo B = Produtos que possuem alto giro no mercado, mas que não alcançam lucros tão altos quanto os do grupo A.
Estes produtos devem corresponder à maior parte do estoque da corporação.
Grupo C = Produtos com menor giro, além de lucros menores e mais restritos, devendo assim, serem mantidos em menor quantidade no estoque.
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FONTE: Administrador.com.br